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Você foi convidado para a premiação da 11ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas?
Nem eu…
Então vamos fazer um resumo, depois de ver mil stories da Pri Colares, ao mesmo tempo em que assistia a uma live no Facebook!
Mas o que é o CONCURSO BRASILEIRO DE CERVEJAS?
Também chamado de Oscar da Cerveja Brasileira (nunca vi um cervejeiro falando isso, mas o pessoal de lá jura que é!), é vinculado ao Festival Brasileiro da Cerveja, que acontecerá em Blumenau, entre os dias 13 e 16/03. E já tem os seus vencedores. A premiação foi anunciada, ontem (12/03), em um evento restrito a convidados, no Bela Vista Country Club, na cidade de Gaspar. Ao todo, foram distribuídas 255 medalhas em 154 categorias (72 de ouro, 93 de prata e 90 de bronze).
CADA UM NO SEU QUADRADO!
Uma das novidades desta edição do Concurso Brasileiro da Cerveja foi a divisão entre as cervejarias de acordo com o porte. Sendo assim, tivemos 3 categorias: pequeno porte (até 10mil litros por mês), médio porte (de 10mil a 100mil litros por mês) e grande porte (acima de 100mil litros por mês). Se esta divisão pretendia tornar a disputa mais igualitária, não sei. Sei que este assunto irá dominar as conversas durante o Festival Brasileiro da Cerveja.
Backer, de Belo Horizonte, foi escolhida a cervejaria do ano na categoria grande porte. Na categoria médio porte, a Cathedral (Paraná) foi eleita a cervejaria do ano. E, na categoria pequeno porte, a Suricato Ales (Rio Grande do Sul) foi a vencedora. Vale lembrar que a Cathedral foi eleita a cervejaria do ano de 2018, quando não havia esta distinção pelo porte
Fiquei com a impressão de que foi uma solução para evitar que uma cervejaria de pequeno porte ganhe todo ano, já que a Cathedral ganhou ano passado e este ano ganhou na sua categoria. Não estou desmerecendo a divisão, estou tentando apenas entender o motivo desta mudança.
Outro ponto que merece discussão: quem é grande, médio e pequeno no mercado cervejeiro brasileiro? Pois quem produz 100mil litros é grande porte até quando encara uma Ambev? Uma cervejaria que produz 10mil litros por mês não seria uma gigante para quem faz 2mil litros como cigano? Pois em um mercado que tem grande concentração e ao mesmo tempo muitos novos players, esta divisão pode causar outros tipos de distorções e não consegue retratar todas as facetas do mercado. Uma questão de difícil solução, não acha?
Best of show
Também divididas pelo porte, foram premiadas as melhores cervejas comerciais (que já estão no mercado) e as experimentais.
Destaque para a Catharina Sour, estilo brasileiro (sem querer criar treta!) entre as premiadas.
Vamos aos “Best of show”:
Vencedores da categoria The Best of Show Experimental
Médio Porte
Cervejaria: Salva Craft Beer (RS)
Cerveja: Export Salva – Estilo Pilsener
Pequeno Porte
Cervejaria: Donner Craft Brew (RS)
Cerveja: Cerveja Forte Clara Puro Malte – Strong Pale Ale
Vencedores do The Best of Show Comercial
Grande Porte
Cervejaria: Tupiniquim (RS)
Cerveja: Tupiniquim Funky Sour – Estilo Culture Brett Beer
Médio Porte
Cervejaria: Unika (SC)
Cerveja: Unika Catharina Sour Ameixa e Laranja – Estilo Catharina Sour
Pequeno Porte
Cervejaria: Salvador Brewing Co. (RS)
Cerveja: Ardenas Sour Pepino – Field Beer
Um detalhe importante: não houve premiação “Best of Show experimental” na categoria grande porte. Seria um indício de pouca ousadia entre as grandes cervejarias? Mais um assunto para os dias e noites do Festival Brasileiro da Cerveja!
Bom, é isso aí, pois resumo é resumo. Se quiser saber mais, clique aqui e veja todas as premiadas!